Uma matéria do Estadão destaca o quanto a história
escondeu as deficiências de personalidades notórias.
Acho que devemos refletir sobre isso. No Brasil e
no mundo, historicamente, os deficientes são escondidos e levados a camuflarem
suas deficiências, seja por vergonha ou por medo de não ser aceito.
Eu mesma, quando comecei a trabalhar, escondia das
pessoas que tinha deficiência visual e enxergava muito pouco. Ainda bem jovem,
trabalhei no comércio e lembro-se de ter que decorar toda a tabela de preços e
de códigos de produtos, pois não consegui8a ver os preços e códigos e, em casa,
minha mãe ou irmãs copiavam para mim ou, quando era possível, tirava uma cópia
ampliada para estudar até gravar tudo. E quando a tabela mudava, tinha que
fazer tudo novamente. Claro que um dia alguém percebeu minha deficiência e, em
pouco tempo, fui demitida. Mesmo tendo sido a melhor vendedora por meses, ganhando
inclusive prêmios na empresa.
Deficiência
física de personagens históricos é ignorada
Presidente americano Franklin Roosevelt e
almirante britânico Nelson estão entre as celebridades deficientes.
"A deficiência está associada a excluídos.
Quando aparece alguém como Dandolo, ele recebe um status honorário de não
deficiente", diz. "Se tiveram êxito, não podem ser deficientes. Esse
aspecto de sua identidade não é priorizado".
O Blog Stargardt Brasil está iniciando um cadastro nacional dos portadores da Doença de Stargardt para dar início a uma pesquisa que tem por objetivo identificar o perfil dos portadores. Com esta pesquisa, pretendemos quantificar a incidência por estados e municípios, sexo, idade, raça, entre outros, ajudando os atuais e futuros pesquisadores e instituições.
Além disso, pretendemos analisar possíveis relações com outras doenças, sejam elas da visão ou de outros órgãos, bem como outros fatores que podem influenciar de forma positiva ou negativa o aparecimento da doença, sua evolução, agravamento e possível estabilização.
Este cadastro não tem a pretensão de ser único, infalível ou completo, mas uma base de dados para futuras pesquisas.
Gostaríamos de ter a ajuda de todos!
É muito importante que se faça um cadastro nacional com a maior quantidade possível de portadores para que sejam quantificados, pois somente desta forma o governo perceberá que são muitos e que precisam de apoio, cuidados e atenção.
Assim, temos certeza de que instituições, associações, universidades e empresas nacionais e internacionais se interessarão em realizar pesquisas, desenvolver medicamentos, aparelhos de tecnologia assistiva mais acessíveis, etc.
Para começarmos o cadastro, por favor, responda ao questionário na página Cadastro Nacional.
Vamos entrar nesta corrente e divulgar o máximo que pudermos, pois, a cada novo portador identificado, maiores as chances de se desenvolver um tratamento e até mesmo a cura!
Quem aprende a gostar de ler sabe escrever a própria história.
O Itaú realiza uma série de programas e parcerias para tornar o Estatuto da Criança e do Adolescente uma realidade para todos. E investe cada vez mais na qualidade da educação.
A educação muda o Brasil.
A Coleção Itaú de Livros Infantis foi criada pela Fundação Itaú Social para ajudar a despertar desde cedo o prazer pela leitura. Ela foi feita para você que também acredita que a educação é o melhor caminho para a transformação do Brasil.
E tudo isso por quê?
A educação é um direito fundamental no desenvolvimento das crianças, na formação dos adolescentes e na ampliação da visão de mundo dos jovens cidadãos. Fundamental também para a garantia de outros direitos, como o acesso à cultura, saúde, lazer, convivência social e formação profissional.
Investir na educação faz parte da nossa convicção de que todos podemos e devemos contribuir para a melhoria da vida das pessoas. Esse é o caminho para a construção de um país melhor, que partilha com todos suas conquistas sociais, econômicas e ambientais.
Basta o toque dos dedos na tela para o sistema decodificar os códigos, criando letras, números e símbolos. O custo chega a ser 1/10 dos similares encontrados no mercado. E o recurso pode ser usado também em celulares.
"O projeto original era o de criar um aplicativo reconhecedor de caracteres, que iria usar a câmera de um dispositivo móvel --telefone ou tablet-- para transformar páginas em braille em texto legível", explica Duran.
Com a ajuda de seus mentores, Adrian Lew, professor-assistente de engenharia mecânica, e Sohan Dharmaraja, doutorando, Duran desenvolveu pesquisas e entrevistas com possíveis usuários, chegando à conclusão de que um escritor em tela touchscreen seria mais funcional.
A grande dificuldade, nesse caso, era a forma como os cegos localizariam as teclas na tela plana. Para isso, os cientistas criaram um recurso no qual basta tocar na tela e as próprias teclas se orientem na direção dos dedos.
Ao todo são oito teclas: seis para os caracteres, uma para deletar e um cursor. O sistema é reiniciado todas as vezes que os dedos são retirados totalmente da tela. Assim que o usuário começa a digitar, o programa reproduz, por meio do recurso de voz, todas as letras e palavras.
"Uma criação como essa não é apenas uma possibilidade de inclusão, mas também uma forma do deficiente se sentir pertencente ao mundo. A inclusão digital possibilita uma melhor qualidade de vida. Eles podem se comunicar, estudar e desfrutar da tecnologia não como um mero expectador, mas como um ser atuante", diz Denise de Paula Albuquerque, coordenadora do curso de Tecnologia Assistiva da Unesp (Universidade do Estado de São Paulo).
PROCESSO DE CRIAÇÃO
Um seleto grupo de estudantes de todas as partes do mundo passa dois meses em Stanford desenvolvendo criações tecnológicas inovadoras, a convite da Army High-Performance Computing Research Center. Eles participam de uma competição que vale prêmios e o reconhecimento dos professores da universidade.
Para desenvolver os projetos, alguns trabalham em grupos, outros sozinhos, mas todos contam com a ajuda de mentores. Adam Duran, aluno do último ano da New Mexico State Universe, venceu a disputa, apresentando a invenção acessível, inspirada pelo convívio com o seu tio cego.
Antes da chegada do estudante à universidade, em junho, os mentores Lew e Dharmaraja já tinham entrado em contato com o Gabinete de Educação Acessível de Stanford, cuja função é ajudar jovens cegos a ter acesso ao ensino superior.
"Imagine um cego em uma sala de aula. Como ele pode tomar notas? E quando precisar anotar um número e estiver na rua?", questiona Lew.
Em busca de uma solução para esses problemas, o trio notou que não precisava de um leitor, mas de um editor de textos.
No mercado, já existem dispositivos para escrever braille e enviar e-mails, mas todos são especializados para laptops e chegam a custar U$ 6.000, apresentando ainda funcionalidades limitadas.
"Atualmente, os cegos usam o teclado convencional do computador com o auxílio de leitores de tela, a maioria baixada gratuitamente da internet", esclarece Antonio Carlos Grandi, deficiente visual e diretor de Relações Institucionais da Fundação Dorina Nowill para cegos.
"O aplicativo para tablet é um ótimo recurso para quem é fluente em braille e precisa usar o iPad em uma palestra, por exemplo, na qual o uso do recurso de voz nem sempre é possível", completa.
TESTE DE QUALIDADE
A fim de testar a eficácia do aplicativo, a equipe estudou o braille. Em uma das demonstrações, Duran usou venda nos olhos, aproximou-se da tela touchscreen e digitou um endereço de e-mail, uma fórmula matemática e a equação química da fotossíntese, com a mesma facilidade de quem estivesse escrevendo um simples bilhete.
"A tecnologia para os deficientes visuais deve passar pelo processo que eu chamaria de mudança da cultura visual, no qual os inventores despertam a preocupação de entender como um cego poderia manipular o seu invento. E foi justamente isso o que aconteceu com a equipe de Duran", observa Denise.
Ainda existem obstáculos técnicos e jurídicos a serem resolvidos, mas a intenção dos cientistas é disponibilizar, o quanto antes, o escritor braille para tablet --uma opção com mais funcionalidade, rentável e portátil.
NO BRASIL
Equipamentos de escrita em braille ainda são caros no país. Como forma de incluir os cegos, principalmente na educação, outras possiblidades têm surgido. Na Fundação Dorina Nowill, os computadores convencionais com softwares de reconhecedores de caracteres são os equipamentos eletrônicos usados para escrever em sala de aula.
"Os nossos teclados não têm adaptação, apenas ensinamos o aluno a se posicionar e identificar as letras", explica Grandi.
Livros em braille estão sendo transformados pelo padrão internacional Daisy (Digital Acessible Information System). Essa ferramenta, disponibilizada pelo MEC (Ministério da Educação), é capaz de reverter qualquer texto impresso em narração. Desta forma, o usuário pode ouvir e até selecionar opções como sumário e índice.
Outra importante criação é o Slep (Scanner Leitor Portátil). Produzido pela empresa NNSolutions, parceira da UFBA (Universidade Federal da Bahia), possibilita ao usuário o acesso a textos impressos com a utilização de um celular compatível. Basta apontar a câmera para o texto e, em poucos segundos, o software lê a mensagem.
"O cego vai poder ler um cardápio, por exemplo. Imagine o tamanho do progresso que isso representa", afirma Teófilo Galvão Filho, professor do curso de pós-graduação da UFBA.
Uma mulher com deficiência visual conseguiu na Justiça o direito de ocupar o cargo de professora da rede municipal de Ubatura (litoral de SP), após ter sido considerada inapta para a função. A decisão, do juiz João Mário Estevam da Silva, da 1ª Vara Judicial, do fórum local, foi tomada na sexta-feira (7) e divulgada nesta quarta-feira pelo Tribunal e Justiça de São Paulo.
De acordo com o TJ, a mulher foi aprovada em primeiro lugar no concurso para professor. Entretanto, o resultado da perícia médica a apontou como inapta para ser empossada por ser portadora de deficiência visual.
Em seu pedido, a professora argumenta que sua deficiência nunca a impediu de trabalhar e diz que já lecionou em Ubatuba e em outros municípios.
Na decisão, o juiz determina que a professora seja avaliada durante o estágio probatório. Segundo o magistrado, "não se afigura razoável que do candidato seja previamente retirada a possibilidade de demonstrar sua real capacidade, aptidão e adequação, não sendo suficiente que apenas um profissional médico --por melhor que seja sua técnica--, defina-o como incapaz".
Outras invenções como celulares e dispositivos de som também conseguem melhorar a vida dos deficientes.
Pensando nisso, o engenheiro Gustavo Brancante, pós-graduado no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), criou um boné equipado com sensores que detectam obstáculos no caminho. Um boné inteligente, capaz de detectar obstáculos no caminho. Esta segunda-feira (13) é o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual e o Fantástico mostra como ideias simples podem dar mais mobilidade aos cegos.
“A maior dificuldade que um deficiente visual encontra quando está andando na rua são os orelhões”, afirma Markiano Charan Filho, cego de nascença.
“Para mim, são as placas”, diz Suelen de Oliveira, cega há sete anos.
“Postes e lixeiras”, diz Jorge Siemon, cego há sete anos.
A inspiração veio do filme "Matrix" e do sistema que os morcegos usam pra se orientar no escuro.
O boné emite um sinal de ultrassom, com alcance de seis metros. As ondas batem no obstáculo e retornam. O boné, então, vibra de acordo com a proximidade do objeto. Se está longe, o estímulo é sentido na frente da cabeça. Se está mais perto, o sinal é na parte de trás.
Quatro voluntários, todos cegos, topam testar a invenção, ainda em fase de ajustes.
Veja no vídeo como eles se saíram no teste.
Em Jaú, no interior de São Paulo, desde novembro, a frota de ônibus da cidade está equipada com um dispositivo que emite um aviso sonoro direcionado às pessoas com deficiência visual. A mensagem é ouvida em aparelhos.
“A cidade de Jaú hoje é pioneira nessa acessibilidade para o deficiente visual”, diz Osvaldo Franceschi Jr., prefeito de Jaú.
O ‘DPS 2000’ foi desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais. “Eu concretizei o ideal da minha vida, de dar condições ao portador de deficiência de pegar o seu ônibus, poder se locomover”, comemora Dácio Pedro Simões, autor do projeto.
“Você se sente verdadeiramente reconhecido como um cidadão”, aprova Lethicia Romaqueli, cega desde sete dias de vida.
Em Salvador, mais uma novidade. Um aparelho celular tem um aplicativo capaz de identificar notas de real. Basta fotografar a cédula e em alguns segundos o celular responde. Com isso, quem tem deficiência visual sabe que está pagando com a nota certa. O programa também identifica cores.
“É uma mão na roda pra gente fazer as atividades do cotidiano de uma forma bem tranquila”, garante Jean Abreu, cego há dois anos.
Com o recurso, o deficiente visual não perde informações da história. Um narrador descreve detalhes importantes, como a roupa dos personagens.
Neste domingo, o Fantástico mostrou uma reportagem muito interessante e decidi compartilhar com vocês. A Rede Globo agora vai oferecer audiodescrição nos filmes da Tela Quente! Mais uma vitória para os deficientes visuais!
Você pode achar estranho ouvir a narração durante as cenas do filme ‘O quarteto fantástico’ que vai ser exibido na Tela Quente na noite desta segunda-feira (4). O novo recurso é destinado a quem não consegue enxergar: a audiodescrição. Na cabine, o dublador aproveita os intervalos dos diálogos do filme e descreve tudo o que acontece nas cenas.
Dessa forma, o deficiente visual não perde informações importantes da história. Tudo o que o diretor considerar relevante para o bom entendimento da história vai ser descrito pelo locutor, como detalhes de expressão e da roupa dos personagens.
“É importante que tenha a essência da cena. Por exemplo, se em um determinado momento alguém olha para alguém com um olhar específico de desdenho, ou de malícia ou de admiração, e isso vai fazer futuramente parte da compreensão do texto, a gente descreve isso”, explica o diretor Pádua Moreira.
Esse trabalho leva de quatro a cinco horas por filme, e a voz que descreve as cenas deve ser neutra. Não pode estar em nenhum dos personagens da história. “A pessoa que vai assistir à audiodescrição não pode ter a confusão se quem está falando é o personagem ou é quem está fazendo a audiodescrição”, ressalta o dublador Reinaldo Buzzoni. Inicialmente, as emissoras de TV com sinal aberto terão que oferecer pelo menos duas horas semanais de programação com recurso da audiodescrição, mas depois esse tempo vai aumentar para, no mínimo, 20 horas por semana - meta estipulada pelo Ministério das Comunicações, daqui a 120 meses, ou seja, dez anos. A partir da semana que vem, os filmes com audiodescrição serão exibidos sempre na Tela Quente, às segundas-feiras, e na Temperatura Máxima, aos domingos. Mas atenção: o recurso só está disponível nas TVs com sinal digital e foi preciso criar uma nova trilha de áudio com a narração. O acesso é feito pelo controle remoto da TV e varia de acordo com o aparelho. O telespectador deve sempre selecionar a segunda opção de áudio em português. “A gente exibe os nossos filmes com áudio em português dublado e o áudio em inglês original. Agora damos uma segunda opção de áudio em português, em que você vai ter o áudio em português adicionado à locução de audiodescrição”, reforça Eduardo Ferreira, gerente de engenharia de exibição e distribuição da TV Globo.
''A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim, em levantarmo-nos depois de cada queda.'' (Confúcio).
Não me peça para desistir. Acredito, sigo em frente porque só sei caminhar! Não me desanimo: caio, levanto, a volta por cima hei de dar. A força não está em mim: Para quem do céu herdou a promessa, a vitória é coisa certa; a questão é esperar. Por entre nuvens os anjos se puseram a anunciar: ''não te desespera'', não deixa o desânimo tomar conta de ti, tira os olhos das dificuldades e coloca-os em mim.Com a palavra, o céu desce a terra. Das alturas, rica fonte de entusiasmo: a direita do pai, a me guiar, aquele que ao enfrentar o adverso, foi grato exemplo da importância de aprender a superar. Com os olhos fitos nos céus, sinto o calor luminoso que rompe a barreira das nuvens que outrora foram de tempestade. Me banho junto às águas de bonança que seguem após a revolta das marés. Me conforto, ganho ânimo, e um novo carnaval assim eu faço: tudo o que renasce com maestria, todo aquele que enfrenta e vence o que lhe desafia, faz crescer o que imagino, para construir um carnaval.Na perda do amor que se foi, faço hora para o que virá. Se a saúde fizer despedida, espero ela voltar. Não há medo, vício, ou preconceito, que eu não possa enfrentar. Enfrento a perda e a dor, venço o medo com sabedoria, rimo a piada com o que não tem graça, lhe conto um conto, de sabedoria popular: Não tema o que lhe parece ''maior'', não te desespere diante ao que lhe parece impossível. Precisamos, dia-dia, enfrentar e derrubar nossos temidos gigantes!
Por isso vos digo como exemplo a lhe ofertar: Se o som for sepultado em meus ouvidos, faço melodia e canção no silêncio que habita a imaginação. Se na escuridão meus olhos me lançarem, solto a voz para a multidões, faço do canto, luz para iluminar.
Quando a dor me castigar, faço dela o incentivo para o entalhe mais perfeito da beleza de um altar. Se pobre eu nascer, se a vida me bater, se a dor me esmagar; abro sorriso ao adverso, luto de peito aberto, para as luzes da ribalta me consagarar! Se a vida me testar, tirar-me o que julgo precisar, se a firmeza das mãos me faltar, o dom de Deus resplandecerá e uma orquestra surgirá.
Na busca por superar, topo aceitar o desafio: Vou suar a camisa, correr distancias longas, meu corpo está posto a prova; certamente, eu chego lá! Quero um lugar no pódio, quero os louros da vitória, quero mérito por superar. Cambaleei, enverguei, não desisti, e exemplo me tornei!
Na luta pela conquista, sou herói, sou atleta! Recebo sopro divino, corro em linha reta, corro atrás de bola, um fenômeno surgirá. Alço as velas do meu barco e lavo minhas dores nas águas do azul que tinge o mar. Em águas cristalinas nado com a força de um tubarão, faço o mundo avançar em braçadas. Saltando próximo as nuvens, com os pés no chão, ou sobre rodas, o que me guia é a superação!
Na história do homem sobre a terra, exemplos ei de dar: Quando um homem ajuda um homem, não há dor coletiva que ele não possa se curar. Avança o dia, avança a noite. Corre o tempo, a tristeza fica pra trás. O que se expandiu junto a uma manhã que explodiu, hoje é a pagina virada, ''rosa desbotada'', que ninguém mais viu.
O que se destruiu, se reconstruiu. Onde o ''preto'' não era ''branco'', onde o ''branco'' não era ''preto'', levantou-se a voz da nova ordem a anunciar a união. Dando a mão a um irmão, tijolo por tijolo, lágrima por lágrima, erguemos um bem precioso, reconstruímos uma Nação.O vento sopra a bandeira verde e amarela e faz o exemplo de seus filhos brilharem em nossos olhos.São ''Joãos'', ''Marias'', ''Silvas'', ''moleques'' que correm descalços, trabalhadores do asfalto, gente que luta, gente que vence. São mulheres que rompem as barreiras das limitações. São homens que vencem a ''seca'' e o ''pau de arara'', para ocupar, quem sabe, o mais alto posto no comando da Nação. Jovens que ultrapassam os barracos da cidade. Mães que fazem da luta prova de superação. Homens e mulheres que levantam a poeira do chão, guerreiros que batem samba na palma da mão; a baiana que gira, o sorriso da velha-guarda, o passista que risca o chão, a bateria quer marca o pulsar do coração, ''gente que enverga mas não quebra'', gente que vem a ser o siginificado mais claro e puro para o nome SUPERAÇÃO!
Fonte: Grande Rio - sinopse do enredo do carnaval de 2012
Um dos best-sellers de ficção deste primeiro semestre, ocupando durante semanas a primeira posição, "Água para Elefantes" ganhou este fôlego após o lançamento de sua versão cinematográfica.
O longa, estrelado por Robert Pattinson e Reese Witherspoon, adapta o romance escrito por Sara Gruen, que a editora Sextante republicou com a capa do filme. Agora, ganha também uma versão em audiolivro.
David James/Divulgação
O ator Robert Pattinson e o elefante Tai em "Água para Elefantes"
Em formato mp3, o cd traz quase doze horas de narração da história de Jacob Jankowski, um jovem de 23 anos que perdeu os pais em um acidente de carro.
Era época da Grande Depressão e o rapaz não havia sentido os efeitos da crise até tomar conhecimento que a casa estava hipotecada e não tinha nenhum dinheiro. Sem ter o que fazer, abandona a faculdade de veterinária e segue para a cidade.
No caminho, a pé, passa por um trem, no qual embarca sem saber do que se trata. Esta foi sua entrada no mundo do circo, tornando-se o tratador oficial da elefante Rose.
Porém, quando se apaixona pela bela Malena, mulher do apresentador, um homem cruel e de temperamento forte, tudo parece estar perdido.
ondição a longo prazo pode resultar em alienação, depressão, impotência, sentimento de indignidade e aumento da agressividade
O ostracismo ou a exclusão podem não deixar cicatrizes externas, mas podem causar dores mais profundas e mais fortes do que um ferimento físico, de acordo com estudo realizado na Universidade Purdue, nos Estados Unidos. A descoberta vai ajudar médicos a evitarem sintomas mais graves que podem se tornar depressão ou outras experiências negativas.
"Ser excluído ou banido é uma forma invisível de intimidação que não deixa hematomas e, portanto, que muitas vezes tem seu impacto subestimado", disse o líder do estudo, Kipling D. Williams. Quando uma pessoa está condenada ao ostracismo, o córtex do cérebro dorsal do cíngulo anterior, que registra a dor física, também sente essa lesão social. O processo de ostracismo inclui três fases: os atos iniciais de ser ignorado ou excluído, o enfrentamento e a resignação.
"Ser excluído é doloroso porque ameaça as necessidades humanas fundamentais, tais como pertença e auto-estima. Repetidas vezes, a pesquisa encontrou que fortes reações prejudiciais são possíveis, mesmo quando condenados ao ostracismo por um desconhecido ou por um curto período de tempo", explicou Williams.
Mais de 5 mil pessoas participaram de estudos com um jogo de computador projetado por Williams para mostrar como apenas dois ou três minutos de ostracismo prolongado podem produzir sentimentos negativos. "Como é possível que uma experiência tão breve, mesmo quando provocada por estranhos com quem o indivíduo não tem qualquer interação, pode ter um efeito tão poderoso? O efeito é consistente, embora as personalidades dos indivíduos variem" disse ele.
As pessoas também variam no modo como elas lidam com a exclusão, que é a segunda fase do ostracismo. O enfrentamento pode significar que a pessoa tenta ser incluída. Por exemplo, alguns daqueles que são marginalizados podem ser mais propensos a se engajarem em comportamentos que aumentam a sua futura inclusão imitando, observando, obedecendo a ordens, cooperando ou expressando atração.
Se eles sentem que há pouca esperança para a reinclusão ou que têm pouco controle sobre suas vidas, eles podem recorrer ao comportamento provocativo e até mesmo agressão. No entanto, se uma pessoa tiver sido condenada ao ostracismo por um longo tempo, eles podem não ter capacidade para continuar o enfrentamento, pois a dor persiste e algumas pessoas podem desistir.
"A terceira fase é chamada de resignação. Isto é, quando as pessoas que foram ostracizadas são menos úteis e mais agressivas com os outros em geral. Isso também aumenta a raiva e a tristeza, e o ostracismo em longo prazo pode resultar na alienação, depressão, impotência e sentimento de indignidade". Williams está tentando entender melhor como os indivíduos marginalizados podem ser atraídos para grupos extremistas, o que poderia ser a reação de grupos marginalizados.
"Esses grupos fornecem aos membros um sentido de pertencimento, autoestima e controle, mas podem fomentar o radicalismo e a intolerância e, talvez, uma propensão para a hostilidade e violência para com os outros", afirmou.
Recebi por e-mail de uma amiga o link da Audioteca Sal e Luz e quero compartilhar com vocês!
A Audioteca Sal & Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros) para pessoas cegas ou com deficiência visual, em todo o território nacional, de forma gratuita.
Possui, hoje, mais de 1.700 associados e conta, em seu acervo, com cerca de 2.700 títulos, entre didáticos/profissionalizantes e literatura.
O objetivo da instituição é proporcionar, aos portadores de necessidades especiais, meios para a conquista de uma vida com qualidade.
Mais do que inclusão, desejamos viver numa sociedade que não exclua seus filhos, a despeito de todas as diferenças. Que essas diferenças sejam o estímulo necessário para nosso crescimento individual e para a construção de uma nação mais justa.
A Audioteca Sal e Luz teve início com uma pesquisa acerca da realidade do cego no Brasil em 1986. A percepção geral era de que muito pouco se fazia no país para atender às necessidades desse grupo. No ano seguinte, com um grupo de pessoas ligadas à Igreja Presbiteriana Betânia, tem início o Projeto Luz e Som, para a formação de uma biblioteca especialmente desenvolvida para pessoas com deficiência visual.
Em 1989, é criada a Instituição Tear, com 3 programas, dentre eles a Audioteca para a produção e distribuição de livros falados para deficientes visuais, que, em 1991, se estabelece definitivamente no centro do Rio de Janeiro.
Em 1998, a Audioteca Sal & Luz foi selecionada para concorrer, a nível nacional, ao “Prêmio Paulo Freire – Valorizando o saber e o fazer”, como o melhor projeto de tecnologia educacional alternativa do Estado do Rio de Janeiro.
Em 2001, a Audioteca passou por uma ampliação e ganhou 5 novas cabines para a gravação dos livros, contando , hoje, com um total de nove, o que possibilitou, em 2002, o início da produção digital.
Com grande satisfação, a Audioteca Sal & Luz foi agraciada com o Prêmio Fundação Banco do Brasil Tecnologias Sociais – edição 2003, por ser “uma tecnologia social efetiva: soluciona o problema a que se propôs resolver, tem resultados comprovados e é reaplicável”. Assim, passou a fazer parte do banco de tecnologias sociais, localizado no site cidadania-e.com.br.
Em 2004, teve início o projeto de parcerias para a produção dos livros, estabelecendo um novo e estratégico modelo de trabalho voluntário, levando o projeto para dentro das empresas.
O resultado é o maior incentivo ao trabalho voluntário, com o conseqüente aumento da produção, e uma influência bastante saudável no clima organizacional.
Cabe ressaltar que qualquer um pode se associar, pagando uma pequena taxa anual e aqueles que não tiverem condições financeiras de fazê-lo poderão solicitar isenção!
Recebi por e-mail de uma amiga o link da Audioteca Sal e Luz e quero compartilhar com vocês!
A Audioteca Sal & Luz é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, que produz e empresta livros falados (audiolivros) para pessoas cegas ou com deficiência visual, em todo o território nacional, de forma gratuita.
Possui, hoje, mais de 1.700 associados e conta, em seu acervo, com cerca de 2.700 títulos, entre didáticos/profissionalizantes e literatura.
O objetivo da instituição é proporcionar, aos portadores de necessidades especiais, meios para a conquista de uma vida com qualidade.
Mais do que inclusão, desejamos viver numa sociedade que não exclua seus filhos, a despeito de todas as diferenças. Que essas diferenças sejam o estímulo necessário para nosso crescimento individual e para a construção de uma nação mais justa.
A Audioteca Sal e Luz teve início com uma pesquisa acerca da realidade do cego no Brasil em 1986. A percepção geral era de que muito pouco se fazia no país para atender às necessidades desse grupo. No ano seguinte, com um grupo de pessoas ligadas à Igreja Presbiteriana Betânia, tem início o Projeto Luz e Som, para a formação de uma biblioteca especialmente desenvolvida para pessoas com deficiência visual.
Em 1989, é criada a Instituição Tear, com 3 programas, dentre eles a Audioteca para a produção e distribuição de livros falados para deficientes visuais, que, em 1991, se estabelece definitivamente no centro do Rio de Janeiro.
Em 1998, a Audioteca Sal & Luz foi selecionada para concorrer, a nível nacional, ao “Prêmio Paulo Freire – Valorizando o saber e o fazer”, como o melhor projeto de tecnologia educacional alternativa do Estado do Rio de Janeiro.
Em 2001, a Audioteca passou por uma ampliação e ganhou 5 novas cabines para a gravação dos livros, contando , hoje, com um total de nove, o que possibilitou, em 2002, o início da produção digital.
Com grande satisfação, a Audioteca Sal & Luz foi agraciada com o Prêmio Fundação Banco do Brasil Tecnologias Sociais – edição 2003, por ser “uma tecnologia social efetiva: soluciona o problema a que se propôs resolver, tem resultados comprovados e é reaplicável”. Assim, passou a fazer parte do banco de tecnologias sociais, localizado no site cidadania-e.com.br.
Em 2004, teve início o projeto de parcerias para a produção dos livros, estabelecendo um novo e estratégico modelo de trabalho voluntário, levando o projeto para dentro das empresas.
O resultado é o maior incentivo ao trabalho voluntário, com o conseqüente aumento da produção, e uma influência bastante saudável no clima organizacional.
Cabe ressaltar que qualquer um pode se associar, pagando uma pequena taxa anual e aqueles que não tiverem condições financeiras de fazê-lo poderão solicitar isenção!