Olá Pessoal,
E, se for possível, permitir que o aluno utilize recursos próprios, tais como binóculos, monóculos, lupas, gravadores, notebooks, tablets, etc para facilitar seu aprendizado.
Em breve postarei mais informações sobre o assunto!
Hoje li um comentário da professora Vera Lúcia de Maceió-AL no blog Raras e Raríssimas (http://rarissimas.blogs.sapo.pt/49008.html?page=3#comentarios) e fiquei muito feliz em ver seu interesse, como educadora, em propiciar a inclusão de seu aluno de 12 anos, portador da Doença de Stargardt, e de oferecer a ele uma opção de cidadania! Não é fácil lidar com crianças e adolescentes, principalmente portadores de síndromes limitadoras como a Doença de Stargardt. Tanto pela limitação apresentada como pela dificuldade de lidar com seus problemas emocionais. Ela pedia dicas e sugestões para se preparar e preparar a escola para atendê-lo melhor e promover a inclusão com o restante da turma. Deixei-lhe algumas dicas de como proceder com este aluno, baseada no nas dificuldades que, como portadora da mesma doença, enfrentei na escola. Há diversas formas de lhe oferecer mais qualidade de vida, principalmente acadêmica. Em primeiro lugar devo ressaltar a importância do carinho, da compreensão com suas limitações e do tratamento igualitário, ou seja, nada de ter pena dele ou deixá-lo num cantinho porque não enxerga direito! Este aluno tem o direito de se envolver com tudo o que acontece na escola, se desenvolver e trocar experiências com outras crianças.
Entretanto, é preciso observar uma séria de detalhes para que sua inclusão possa ocorrer da melhor forma e o aluno possa aproveitar ao máximo sua época escolar, aprender e se desenvolver física, emocional e psicologicamente.
Entretanto, é preciso observar uma séria de detalhes para que sua inclusão possa ocorrer da melhor forma e o aluno possa aproveitar ao máximo sua época escolar, aprender e se desenvolver física, emocional e psicologicamente.
O aluno que tem baixa visão apresenta dificuldades de leitura e isso pode se agravar com o tempo. Para ajudar, os educadores devem utilizar textos com fontes aumentadas. Converse com seus alunos portadores de necessidades especiais, teste e defina o melhor tamanho de fonte para sua leitura, tipo e cor do papel, apresentações em slides ou textos escritos no quadro. Normalmente, dependendo da sua acuidade visual, ele não conseguirá ler nada no quadro negro ou em slides projetados em sala. Por isso, uma alternativa deve ser-lhe oferecida seja em arquivo aberto em um computador ou notebook ou em papel mesmo.
As provas, se escritas, também devem ser em fontes aumentadas. Caso o estágio esteja avançado e as fontes aumentadas não resolvam, o professor pode utilizar um leitor, ou seja, alguém que possa ler os textos e as provas para ele. Como o professor fica muito ocupado durante uma prova, atendendo os alunos, pode designar um inspetor ou qualquer funcionário da escola. Claro que todos devem ter consciência e estar preparados para atender tais necessidades.
O professor deve procurar, ainda, passar a matéria para o aluno. Caso já a tenha digitada em seu computador, pode enviar os arquivos de texto para que o aluno leia em sala em seu computador ou da escola, em um tablet se tiver ou para levar para casa e ler em seu computador, sem precisar copiar em sala de aula. Se não for possível, a matéria deve ser ditada ao invés de somente escrita no quadro.
O livro didático, é outro problema para o aluno com baixa visão. Mas agora o governo irá disponibilizar versões em áudio ou e-book dos livros didáticos, o que ajudará muito estes alunos. O e-book, se for em Word, pode ter as fontes aumentadas e se for em PDF, pode ser lido em voz alta pelo computador do aluno em casa. O PDF oferece este recurso. Qualquer arquivo em Word pode ser transformado em PDF e lido. Os arquivos de texto comuns (TXT, DOC, entre outros) podem ser lidos por diversos programas e até dentro de versões atuais do Windows e outros sistemas operacionais que oferecem recursos de fala e leitura. É claro que é preciso obter uma voz que seja adequada ao idioma brasileiro, pois a voz padrão do Windows é péssima! O áudio fica muito enrolado, pois utiliza-se dos fonemas do idioma inglês. Mas há vozes compatíveis com nosso idioma também. Em outro post informarei mais datelhas sobre as vozes e os programas de leitura.
O professor deve procurar, ainda, passar a matéria para o aluno. Caso já a tenha digitada em seu computador, pode enviar os arquivos de texto para que o aluno leia em sala em seu computador ou da escola, em um tablet se tiver ou para levar para casa e ler em seu computador, sem precisar copiar em sala de aula. Se não for possível, a matéria deve ser ditada ao invés de somente escrita no quadro.
O livro didático, é outro problema para o aluno com baixa visão. Mas agora o governo irá disponibilizar versões em áudio ou e-book dos livros didáticos, o que ajudará muito estes alunos. O e-book, se for em Word, pode ter as fontes aumentadas e se for em PDF, pode ser lido em voz alta pelo computador do aluno em casa. O PDF oferece este recurso. Qualquer arquivo em Word pode ser transformado em PDF e lido. Os arquivos de texto comuns (TXT, DOC, entre outros) podem ser lidos por diversos programas e até dentro de versões atuais do Windows e outros sistemas operacionais que oferecem recursos de fala e leitura. É claro que é preciso obter uma voz que seja adequada ao idioma brasileiro, pois a voz padrão do Windows é péssima! O áudio fica muito enrolado, pois utiliza-se dos fonemas do idioma inglês. Mas há vozes compatíveis com nosso idioma também. Em outro post informarei mais datelhas sobre as vozes e os programas de leitura.
Existem programas que até gravam estes arquivos de texto (TXT, DOC, PDF, etc) em MP3 para que possa ser reproduzido em diversos players, permitindo ao aluno estudar melhor.
Qualquer texto impresso pode ser escaneado e passado por um software que o transforme em texto e depois em áudio.
Existem diversas instituições que oferecem áudio livros, como a Fundação Dorina Nowil e a Sal e Luz.
Se for possível, o professor deve utilizar objetos pedagógicos interativos, tais como dinâmicas de grupo, desenhos, vídeos, áudio, blog e outras ferramentas que ajudam na interação dos alunos e na inclusão daqueles que são portadores de necessidades especiais.
Qualquer texto impresso pode ser escaneado e passado por um software que o transforme em texto e depois em áudio.
Existem diversas instituições que oferecem áudio livros, como a Fundação Dorina Nowil e a Sal e Luz.
Se for possível, o professor deve utilizar objetos pedagógicos interativos, tais como dinâmicas de grupo, desenhos, vídeos, áudio, blog e outras ferramentas que ajudam na interação dos alunos e na inclusão daqueles que são portadores de necessidades especiais.
E, se for possível, permitir que o aluno utilize recursos próprios, tais como binóculos, monóculos, lupas, gravadores, notebooks, tablets, etc para facilitar seu aprendizado.
Em breve postarei mais informações sobre o assunto!
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